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domingo, 22 de julho de 2012

Curso de Manutenção de Fogões Parte 3


Curso de Manutenção de Fogões Parte 3


AR SECUNDÁRIO
Para que ocorra uma combustão satisfatória, a mistura de gás + ar que chega até o queimador onde o gás é queimado, necessita também do ar que envolve a chama. Este ar é chamado de Ar Secundário.
Na figura anterior, note que o recipiente está a uma certa distância do queimador, para que a chama possa receber uma quantidade adequada de ar secundário.
FORNO
O forno do fogão é constituído basicamente que um compartimento fechado isolado termicamente, um queimador com maior potência em relação ao queimador de mesa e uma chaminé para saída dos produtos da combustão.
Isolação térmica do forno
A isolação térmica que envolve o forno pode ser:
1) Folha de alumínio;
2) Lã cerâmica;
3) Lã de vidro;
4) Folha de alumínio + Lã cerâmica ou Folha de alumínio + Lã de vidro.
Normalmente, quanto mais espessa a lã, melhor a isolação do forno. Note que todo o forno tem pelo menos uma folha de alumínio para isolação térmica.
Temperatura do forno
O forno deve trabalhar com uma temperatura adequada. Caso seja muito baixa, o alimento vai demorar para ficar assado. Se for muito alta, o alimento pode queimar e também provocar um sobreaquecimento da parte externa do fogão, como os botões (manipulos) dos registros.
Normalmente a temperatura máxima do forno é indicada no painel do fogão ou no manual de instruções. Geralmente é em torno de 280ºC. Devido a variação na composição do gás, a temperatura pode variar em torno de mais ou menos 20ºC.
A temperatura indicada é obtida no centro do forno vazio, após 50 minutos de funcionamento, com uma mistura equilibrada de gás butano + gás propano e pressão de 280mmca.
Muitos consumidores reclamam que o forno não assa bem. Pode ser realmente problema do forno, mas alguns casos o consumidor não está pré-aquecendo ou durante o funcionamento, abre a porta do forno.
Nestes casos, deve orientar o consumidor que é necessário seguir as recomendações do fabricante, ou seja, efetuar um pré-aquecimento do forno, geralmente 15 minutos na posição máxima, colocar o alimento e depois regular a temperatura recomendada para assamento. Durante o funcionamento do forno, não abrir a porta do forno e utilizar o visor do forno para verificar o assado.
A posição da prateleira deve ser no centro do forno, pois é onde se consegue a melhor distribuição de temperatura, não esquecendo que deve existir espaço em todos os lados para circulação do calor. Também verifique se não tem excessiva corrente de ar no fogão (vento).
Chaminé
No processo de combustão são gerados os produtos da combustão, que junto com os produtos gerados no cozimento do alimento, são eliminados através da chaminé do fogão.
Devida a alta temperatura, deve-se ter cuidado para que nenhum material que não suporte temperatura alta esteja próximo à saída da chaminé, como exemplo, mangueira do cilindro de gás ou cordão de alimentação elétrica do fogão.
Vedação da porta do forno
Entre a abertura do forno e a porta do forno é colocada uma vedação de silicone para impedir a saída do calor. Sempre verifique se a isolação está em boas condições e se está vedando bem. Utilize uma tira de papel sufite para verificar se está ocorrendo uma boa vedação.
Uma má vedação, além de perda de calor dentro do forno, vai provocar aquecimentos para parte externa do fogão, como os botões dos registros e interruptores.
Queimador do forno
O que foi exposto anteriormente sobre combustão também se aplica ao queimador do forno.
Todos os queimadores dos fornos atuais fabricados no Brasil têm um sensor da válvula de segurança. O sensor deve estar bem posicionado em relação a chama, caso contrário vai demorar para a válvula manter a chama acesa e também, durante o funcionamento, a chama pode se apagar.
O melhor posicionamento é a ponta do sensor sobre a parte mais quente da chama. Ver figura da chama na Parte 2 do curso. Note que a altura da chama varia conforme o ajuste do registro do forno e também a pressão do gás.
CONVERSÃO DE GÁS
A maioria fogões saem da fábrica para funcionar com GLP. Quando é necessário a transformação para Gás Natural, normalmente a companhia fornecedora do gás ou o próprio fabricante, através do serviço autorizado, efetua a transformação para o Gás Natural.
Para realizar a conversão, utilizam-se os chamados kits de peças que são específicos para cada modelo de produto. Nestes kits, fornecidos pelos fabricantes, as peças já estão dimensionadas para que o fogão funcione adequadamente com o Gás Natural.
Jamais se deve colocar peças que não são específicas para aquele modelo ou fazer adaptações, como por exemplo, aumentar o diâmetro do furo do injetor com um broca, nem mesmo a pedido do cliente, pois toda responsabilidade é de quem faz o serviço.
Basicamente são as seguintes as peças que devem ser trocadas:
1) A ponteira de conexão do gás.
2) Os registros, pois a posição mínima (vazão mínima) para o gás natural é maior que do GLP. Note que alguns registros e principalmente termostatos tem regulagem da vazão mínima através de um pequeno parafuso de ajuste na própria peça. Deve-se ajustar conforme informação do fabricante do fogão.
Clique na figura para ver exemplo de ajuste da vazão mínima do termostato
3) Injetores, pois o diâmetro dos furos são maiores do que para gás GLP. Lembrando mais uma vez, nunca aumente o furo de um injetor de gás GLP para trabalhar com gás Natural.
4) Ajustar regulagem de entrada do ar primário, pois deve ser bem menor em relação ao gás GLP. Verifique qual é a regulagem especificada pelo fabricante.
Exemplo de regulagem para queimador de mesa
Exemplo de regulagem para queimador de forno
5) Dependendo do modelo, os tubos individuais de cada queimador também são trocados.
A pressão do gás natural deve ser de 200mmca. Verifique se a pressão do gás está dentro dos valores especificados. Caso esteja fora, informe ao cliente para solicitar a companhia que fornece o gás o ajuste da pressão.
Após a conversão, verifique possíveis vazamentos, conforme explicado na Parte 1 do curso. Use um manômetro para verificar se ocorre queda de pressão e sempre utilize espuma de sabão para encontrar o vazamento.

Curso de Manutenção de Fogões Parte 2



Curso de Manutenção de Fogões Parte 2


TERMOSTATO
O termostato é um dispositivo destinado a manter constante a temperatura preestabelecida do forno, através de regulação automática. Um mecanismo desse tipo é composto por dois elementos: um indica a variação térmica sofrida pelo sistema e é chamado elemento sensor; o outro controla essa variação e corrige os desvios de temperatura, mantendo-a dentro do intervalo desejado.
A variação de temperatura a que está sujeito o elemento sensor faz dilatar ou contrair o fluído (óleo) contido no interior do elemento sensor. Esta dilatação ou contração do óleo regula a passagem de gás para o queimador.
Deve-se ter cuidado com o sensor do termostato e jamais coloca-lo diretamente na chama. Caso necessite de troca, instalar no mesmo local do anterior, caso contrário, o controle da temperatura será diferente do marcado no painel.
Semelhante ao registro e a válvula de segurança, o termostato pode apresentar defeito de vazamento ou rigidez da haste.
A maioria dos Termostatos tem uma Válvula de Segurança acoplada. O uso do termostato no fogão é limitado apenas para alguns modelos mais sofisticados.
INJETOR
O injetor regula a quantidade de gás enviado ao queimador, através do furo que limita a passagem do gás. Em conjunto com o venturi, a saída do gás do injetor provoca o deslocando (arraste) do ar no sentido do fluxo. Este ar arrastado é chamado de ar primário.
O furo do injetor de gás tem grande importância, pois é ele que determina a chama máxima (potência) do queimador, assim para cada queimador existe um injetor próprio.
Todo o injetor tem uma marcação do diâmetro do furo. Caso tenha que trocar, obrigatoriamente instale um igual para o correto funcionamento do queimador.
Dependendo do projeto do fogão, o injetor pode estar na posição vertical ou horizontal. Quando o injetor está em posição vertical, pode ocorrer entupimento do injetor devido a queda de sujeira, por exemplo, pelo cozimento ou limpeza do produto. Com injetor na posição horizontal é mais difícil isso ocorrer.
O entupimento também pode ocorrer por alguma sujeira dentro do conjunto de distribuição e o gás arrasta para o injetor. Em qualquer caso de entupimento, a limpeza deve ser efetuada com cuidado para não alterar o diâmetro da furação, mas o correto é a troca.
TUBO VENTURI
Na saída do injetor, o gás e o ar arrastado entra no venturi, enviando a mistura gás e oxigênio para o queimador.
Combustão
Para ocorrer a queima, o gás combustível necessita de oxigênio. O oxigênio para esta mistura é obtido da atmosfera, que também é composta de nitrogênio, argônio e outros gases.
Para melhor aproveitamento deste oxigênio, nos fogões a mistura do oxigênio é feita utilizando o princípio TUBO VENTURI. Observe que o gás aumenta a velocidade quando passa pela área menor.
Queimador do Forno com Venturi
Relembrando:
Registro, Válvula de Segurança ou Termostato: São responsáveis pela regulagem da chama mínima, intermediária e máxima. O ajuste é feito pela regulagem da vazão do gás que passa pelo componente.
Injetor: Após o registro, o gás é enviado ao injetor. Na saída do injetor ocorre a captação do ar primário que é enviado ao venturi. O furo do injetor é que determina a potência do queimador. Furo maior, potência do queimador maior. Furo menor, potência do queimador menor.
Venturi: Em conjunto com o injetor, efetua a otimização do gás junto com a captação do ar primário.
Ar primário: É a mistura do ar como gás antes da queima (Ar = oxigênio).
Ar secundário: É a mistura do ar como gás durante a queima.
QUEIMADOR E ESPALHADOR DA MESA
O processo da queima (combustão) ocorre no espalhador do queimador. Quando a mistura do gás com o oxigênio chega até queimador e depois aos orifícios do espalhador, após a ignição, ocorre o acendimento da chama.
Conjunto Queimador de Mesa
Em alguns modelos, queimador e espalhador são uma peça só. Em outros modelos são peças separadas. Neste caso deve-se ter cuidado para que o espalhador esteja bem encaixado no queimador, caso contrário, a queima pode ocorrer dentro da câmara do queimador. Desse modo, o ponto mais quente da chama fica em contato com o espalhador e ocorre o derretetimento e inutilização do mesmo.
Outro problema que pode ocorrer é a deformação pela queda do queimador e principalmente do espalhador. Também pode ocorrer deformação por choque térmico, ou seja, resfriamento brusco das peças. Caso ocorra qualquer deformação das peças, pode prejudicar o perfeito encaixe das peças e comprometer a combustão. Assim, as peças devem ser trocadas.
Nunca deve alterar os furos ou rasgos do espalhador, pois as dimensões foram definidas para obter a melhor qualidade da chama.
CHAMA
Na combustão completa a chama tem a aparência conforme a figura abaixo.
Chama Azul
Este tipo de chama é a ideal pois apresenta a melhor mistura de gás e oxigênio. É a chamada combustão completa, que é a reação de combustão em que todos os elementos constituintes do gás (combustível) se combinam com o oxigênio, particularmente o carbono e o hidrogênio, que se convertem integralmente em dióxido de carbono (CO2) e água (H2O).
Chama Amarela
Na combustão incompleta não há o suprimento de oxigênio adequado para que ela ocorra de forma completa. O gás irá queimar em oxigênio, mas poderá produzir inúmeros produtos, como o monóxido de carbono (CO) e o hidrogênio (H2). O monóxido de carbono (CO) é muito perigoso para a saúde. Veja os sintomas abaixo.
CO (ppm) no ar
Tempo de acumulação (minutos)
Sintomas
50
150
Dor de cabeça, leve
100
120
Dor de cabeça moderada, tontura
250
120
Dor de cabeça severa, tontura
500
90
Náuseas, vômitos, colapso
1000
60
Coma
10.000
5
Morte
Este tipo de chama escurece as panelas, ocasionando fuligem devido ao excesso de CO (monóxido de carbono).
Note que a chama amarela é maior que a chama normal. A chama amarela ocorre devido:
1) Falta de ar na mistura ou excesso de gás.
2) Desalinhamento do injetor com a entrada no tubo venturi, neste caso o gás bate na parede do tubo perdendo a velocidade, desregulando totalmente a mistura gás + ar.
3) Furação do injetor estiver menor que o especificado ou obstruído por resíduos.
4) Quando o gás do cilindro está acabando, devido a maior quantidade de gás butano. Como a entrada de ar primária do queimador é projetada para trabalhar com uma mistura equilibrada de butano + propano, quando tem muito mais butano, falta oxigênio para a combustão completa. Neste caso deve-se substituir o botijão por outro novo.
Chama Soprando
Se ocorrer excesso de ar primário, a chama tente a soprar, fazendo inclusive barulho. Esta chama contém uma coloração azul vivo. É aceitável um pequeno descolamento da chama, logo após o acendimento de um queimador frio. Porém, caso ocorra muito deslocamento, a chama pode até apagar.
O assopramento pode ocorrer:
1) Devido ao excesso de ar primário na mistura com o gás;
2) Contaminação do ar primário, por exemplo, Dióxido de Carbono gerado quando o forno está funcionado;
3) Pressão do regulador do cilindro de gás acima no normal.
4) Como o queimadores ou espalhadores molhados, após serem lavados.
Se o sopramento ocorrer devido a corrente excessiva de ar (vento) onde o produto esteja instalado, deve- se orientar o cliente sobre a mudança do local da instalação do produto.

sábado, 21 de julho de 2012

Como Usar um Frigorífico


Temperatura ideal 3 a 4ºC
Porquê?
As infecções e as intoxicações alimentares são provocadas pelo consumo de alimentos contaminados ou com microrganismos patogénicos ou com as toxinas por eles produzidas. Ora, se a multiplicação de microrganismos, em geral, só ocorre num determinado intervalo de temperaturas, por exemplo as salmonelas multiplicam-se entre cerca de 7 e 48ºC, convém garantir que os alimentos são armazenados a uma temperatura inferior à temperatura mínima a que a maioria dos microrganismos patogénicos se multiplica. A razão de ser da recomendação de que o frigorífico esteja a cerca de 4ºC prende-se com o facto de muitos dos microrganismos terem temperaturas mínimas de crescimento entre 6 e 10ºC, o que significa que se se deixar a temperatura do frigorífico subir acima da temperatura recomendada, se podem criar as condições para que estes microrganismos possam crescer ou produzir as suas toxinas.
Como arrumar e limpar o frigorífico?
O frigorífico deve ser sempre mantido bem limpo, porque quaisquer resíduos de comida podem servir como um nicho para os microrganismos se multiplicarem, podendo vir a contaminar comida que venha a ser guardada nesse frigorífico. É difícil dizer com que regularidade esta limpeza deve ser feita, uma vez que depende muito da utilização que o frigorífico tenha. Basicamente é fundamental que o frigorífico esteja visivelmente limpo.
Regras para a arrumação
1.Os alimentos devem ser guardados no frigorífico o mais rapidamente possível, após a sua aquisição, para evitar que estejam expostos a temperaturas a que o microrganismo possa crescer
2.Os alimentos perecíveis como o peixe, e a carne, devem ser mantidos nas zonas mais frias do frigorífico. Os alimentos cozinhados devem-se guardar nas prateleiras do meio e as zonas menos frias ficam reservadas para os legumes e fruta.
3.Nunca se devem juntar alimentos crus com alimentos cozinhados. Porquê? Nos alimentos cozinhados as elevadas temperaturas já destruíram, muito provavelmente, os microrganismos que eles pudessem conter. Ao colocá-los junto de alimentos crus, estes podem contaminá-los com microrganismos patogénicos que dificilmente virão a ser destruídos, pois quando se requenta a comida, raramente se atingem temperaturas suficientes para matar os microrganismos.
4.Armazenar a comida em caixas fechadas, ou tapá-la com película aderente. 
Assim, minimiza-se a probabilidade de que as bactérias ou outros microrganismos patogénicos entrem em contacto com o alimento.

Alimentos congelados e recongelados
O facto de uma determinada bactéria ter uma temperatura mínima de multiplicação de 6ºC, por exemplo, não significa que abaixo dessa temperatura ela morra. Ela simplesmente pode permanecer viva sem se multiplicar, podendo, em alguns casos, sobreviver durante longos períodos a –20ºC, que é aproximadamente a temperatura dos congeladores. Ao descongelar um alimento em que essa bactéria esteja presente, a temperatura vai subir entrando-se no intervalo de temperaturas adequadas à sua multiplicação. Se se voltar a congelar o alimento, podem-se passar a ter, por exemplo, 600 bactérias, em vez das 10 que pudessem existir inicialmente (algumas bactérias multiplica-se muito rapidamente). Ao voltar a descongelar o alimento vão-se novamente criar as condições para que a bactéria se multiplique, atingindo-se um número de tal modo elevado que uma intoxicação alimentar se torna quase inevitável.
Assim, relativamente à congelação de alimentos há duas regras fundamentais:
1.Nunca recongelar alimentos.
2.Descongelar os alimentos rapidamente a temperaturas elevadas (por exemplo com água corrente ou no micro-ondas) ou descongelar no frigorífico.


Esquema Elétrico do Forno de Microondas Brastemp

Brastemp-Microondas-Digital-Diagrama.JPG